O projeto é de autoria do vereador Airton Callai e tem como objetivo fazer com que os pais mantenham a vacinação dos filhos em dia
Os vereadores aprovaram o projeto e a caderneta de vacinação torna-se documento obrigatório na hora de fazer a matrícula nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio de Lucas do Rio Verde.
O projeto, aprovado na última segunda-feira (06), é de autoria do vereador Airton Callai (PRB) e tem como objetivo, fazer com que os pais mantenham a carteirinha de vacinação dos filhos em dia.
“Somos de uma época em que a vacinação dos filhos era prioridade na família. Infelizmente, parece que os tempos mudaram e temos que criar leis para fazer com que os pais vacinem os filhos”, ressaltou Callai.
O projeto é válido para todas as escolas, rede municipal, estadual e particular. Os pais que não apresentarem a caderneta no ato da matrícula ou não estiver com a vacinação em dia, terão 30 dias para regularizar.
Segundo o vereador, a intenção não é dificultar a realização da matrícula nas escolas, mas garantir que, principalmente, as crianças sejam imunizadas contra as doenças.
“Nenhuma criança ficará fora da escola por conta da vacinação, mas a escola deverá comunicar o Conselho Tutelar, para que os conselheiros tomem as devidas providências.”
A vereadora professora Cristiani Dias (PT) ressaltou que, apesar da lei, a carteira de vacinação sempre foi cobrada, como documento obrigatório, na matrícula dos alunos da rede municipal.
“A lei vem pra reforçar uma prática que já realizamos. É importante a apresentação do cartão, porque é através da escola que a saúde consegue fiscalizar e chegar até os pais que não estão com a vacinação em dia.”
A proposta do vereador Callai reforça o Movimento Vacina Brasil, lançado pelo Ministério da Saúde no mês de abril. A estratégia do governo federal visa aumentar os indicadores de imunização no Brasil, que vem caindo ano a ano.
“Nós sabemos que a vacinação é necessária, mas existem pais, que acreditam em fake news e preferem não vacinar os filhos. Por conta dessa irresponsabilidade, doenças que foram erradicadas há muitos anos estão voltando”, finalizou Callai.