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Moro: “É prematuro” falar sobre isentar de culpa quem atira em invasor

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, evitou comentar a ideia anunciada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), de apresentar um projeto para isentar de punição o proprietário rural que atirar em invasor de terras. Ao ser questionado sobre o assunto, ele afirmou ser “prematuro” falar sobre o tema, visto que não houve discussão no governo.

“É prematuro discutir essas questões sem que nós tenhamos políticas públicas absolutamente delimitadas”, disse o ministro, durante entrevista coletiva a respeito da Operação Lábaro, desenvolvida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em todo país, com foco em apreensões de drogas, armas, e controle nas fronteiras.

“Existem políticas públicas que são formuladas dentro do governo com interação das diversas pastas envolvidas dos ministérios da Justiça e Segurança Pública quando há pertinência temática. E essas políticas públicas são gestionadas, discutidas, há idas e vindas, há avanços e recuos, então é prematuro discutir essas questões sem que nós tenhamos políticas públicas absolutamente delimitadas”, afirmou.

Operação

A pasta fez um balanço da operação Lábaro, deflagrada no dia 14 de março nas rodovias federais. A ação é prevista para se prolongar até dezembro mas, de acordo com a avaliação da própria corporação, pode ser ampliada até para o próximo ano.

Desde o início da operação até 28 de abril foram apreendidos 18,37 toneladas de maconha, 2,11 toneladas de cocaína, 10,7 milhões de maços de cigarro, além de 155 armas de fogo e 10.035 munições.

A operação conta com 500 policiais distribuídos nas cinco regiões do Brasil fiscalizaram mais de 650 mil veículos e cerca de 598 mil pessoas neste período.

Metrópoles

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