Fórum Mato-grossense de Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino é proposto na AL

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Conforme o parlamentar Max Russi, a intenção desse debate é combater a desigualdade entre os gêneros e implementar mecanismos de proteção e inclusão das mulheres no estado.

Conforme disposto no Projeto de Lei  607/2019 , de autoria do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi (PSB),  a Assembleia Legislativa vai avaliar a proposta de criação do Fórum Mato-grossense de Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino.  Conforme o parlamentar, a intenção desse debate é combater a desigualdade entre os gêneros e implementar mecanismos de proteção e inclusão das mulheres no estado de Mato Grosso.

Esse PL também faz parte de um dos encaminhamentos da audiência pública “Trabalho Igual, Salário Igual”, realizada no final de maio e proposta pelo parlamentar,  a partir de uma solicitação da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais – BPW (Business Profissional Women), Cuiabá.

De acordo com o deputado, um dos objetivos prioritários é garantir a participação plena e efetiva da mulher na liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

“A desigualdade é um problema que afeta mulheres do mundo todo e essa  percepção de igualdade no nosso país ainda é algo recente. São ações como essa que precisam ser fomentadas, para que isso tudo seja mais fortalecido a cada dia. Essa idéia de inferioridade vem se esvaindo, o que permite que as mulheres lutem mais e conquistem seu espaço na sociedade”, analisou.

Dados do instituto Ipsos, divulgadas em 2017, apontam que uma média de 18% das pessoas no mundo acreditam na inferioridade feminina. Quando o assunto é salarial, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra uma queda na desigualdade de salários entre 2012 e 2018. No entanto, mulheres ainda ganham 20,5% a menos que os homens. Já o  Ministério do Trabalho afirma que no Brasil houve crescimento da ocupação feminina, em postos formais de trabalho, de 40,8% em 2007 para 44% em 2016.

“Nessa questão, de igualdade salarial, esses dados nos reafirmam que ainda não tempos o que comemorar, pois vemos que, mesmo com esse crescimento da ocupação feminina no mercado de trabalho, o ruído desfavorável a respeito do ganho salarial feminino continua”, complementou o deputado Max Russi.

JOSÉ MARQUES / Gabinete do deputado Max Russi