Lava Jato, quer R$ 593 milhões em ressarcimento

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Obras do trecho sul do Rodoanel Mário Covas.

Prejuízos aos cofres públicos foram identificados em planilhas “do amor” e “da briga” elaboradas pela Odebrecht. Onde, 18 Empreiteiras se dividiam em obras do Rodoanel Sul e da Prefeitura de São Paulo entre 2004 e 2010.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou mais uma ação de improbidade administrativa contra ex-diretores da Dersa nesta sexta-feira (16) e pediu o ressarcimento de R$ 593 milhões aos cofres públicos. Segundo os promotores, o esquema fraudou licitações do Rodoanel Sul e do Sistema Viário Metropolitano.

Segundo a Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, o prejuízo foi causado pela formação de um cartel nas obras do trecho sul do Rodoanel e em sete grandes projetos do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Metropolitano, de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo: as avenidas Roberto Marinho, Chucri Zaidan, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Marginal Tietê, Jacu Pêssego e o Córrego Ponte Baixa.

As investigações mostraram que havia um ajuste prévio entre as empresas e o poder público, visando eliminar a concorrência nas licitações.

Além de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, atuou no esquema o ex-secretário de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Dario Rais Lopes, que foi presidente da Dersa e secretário estadual de Transportes. A ação aponta ainda a participação de outros dois agentes públicos e 18 construtoras no esquema de corrupção e cartel.

Fonte G1