O ano letivo da 2019, começa a ficar totalmente prejudicado na manutenção da greve.
A greve continua na rede estadual de Educação, apesar do corte de ponto, da ameaça de demissões, os profissionais da educação resistem e não regridem permanecendo na luta maior por diretos. A resposta foi manifestada pelos representantes de 79 municípios presentes e profissionais da categoria, que vieram em caravanas participar da Assembleia Geral chamada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), nesta segunda-feira (05.08), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.
A ausência de proposta para o cumprimento da Lei 510/2013 foi o fator fundamental para a continuidade do movimento paredista que está há 71 dias mobilizado na maior greve da história dos 54 anos do Sintep/MT. O decreto de ilegalidade da greve emitido pela desembargadora Maria Erotildes Kneip, ampliou a indignação dos trabalhadores.
Motivados também pela própria legislação, pois as argumentações do governo consideraram parte das leis, e desconsiderando outras, a categoria continua reivindicando uma proposta do governo. Fortalecidos por pareceres financeiros do estado, além do posicionamento do governo federal, quando desconsiderou o decreto de calamidade de Mauro Mendes, exigem uma proposta que assegure o direito aos percentuais (7,69%) da Lei.
“As ameaças imprimem apenas o perfil do governo, que prefere punir os trabalhadores da educação com o corte de ponto, quando lutam pelos direitos, ao invés de apresentar proposta que assegure a lei 510/2013”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.