Congelamento do repasse aos Poderes

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governador em exercício Otaviano Pivetta (PDT), que está na chefia do Executivo enquanto Mauro Mendes (DEM) cumpre viagem oficial para a Bolívia, defendeu o congelamento do duodécimo destinado aos Poderes e órgãos autônomos do Estado em 2020. Segundo o pedetista, a medida é “coerente e razoável”.

 “Não estão tendo problemas com folha de pagamento ou infraestrutura nos outros Poderes.  O que está faltando é mais saúde e educação em Mato Grosso”, disse Pivetta em entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Villa Real, nesta quarta (25).

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, que será encaminhada à Assembleia até 30 de setembro, estabelece gasto de mais de R$ 2,5 bilhões com duodécimo dos Poderes e órgãos constitucionais. Desse valor, R$ 527,1 milhões serão destinados ao Legislativo; R$ 363,7 milhões ao Tribunal de Contas; R$ 1,1 bilhão ao Tribunal de Justiça; R$ 444,5 milhões ao Ministério Público e R$ 136, 5 milhões à Defensoria Pública. Os números foram apresentados pelo secretário estadual de Fazenda Rogério Gallo em audiência pública na última sexta (20).

Para Pivetta, o Governo do Estado precisa concentrar recursos nas áreas que realmente atendem o cidadão. Sustenta que Mauro e a equipe estão tomando medidas firmes para que o Estado retome sua capacidade de prestar bons serviços e fazer as obras necessárias para que o Paiaguás cumpra sua função e melhore a relação com a sociedade.

“Está faltando saúde, embora estejamos caminhando a passos largos para a melhoria. A educação precisa de infraestrutura e atendimento das demandas dos profissionais da área. No ano que vem, a segurança necessita de mais recursos do que a educação. São R$ 3,4 bilhões para atender as necessidades da segurança e R$ 3,2 bilhões para a educação. É preocupante quando se aplica mais recursos no passado e no medo do que no futuro dos nossos estudantes”, completou.

Pivetta fica no comando do Estado até amanhã (26), quando Mauro retorna da Bolívia. No país andino, o governador assinou  memorando de intenções com o ministro de Energia da Bolívia, Rafael Alarcon Orihuela. O termo antecipa acordos bilaterais para a comercialização de energia e fertilizantes.

Fonte : RDNews