Janaina Paschoal sobre o PSL: “Tanta loucura parece impossível”

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Para a deputada estadual por São Paulo, a crise no seu partido é tão grande que nem ela entende mais

ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

Um das estrelas do PSL, a deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal, está pessimista. Em sua conta na rede social Twitter, a jurista que ficou famosa após ajudar a redigir o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, disse que vinha calada nos últimos tempos porque acha ruim se manifestar quando se sente assim, “pessimista com o Executivo, com o Legislativo e com o Judiciário”.

Janaina Paschoal✔@JanainaDoBrasil · 

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Ontem, pedi votação nominal em um projeto e fui tratada como se tivesse cometido uma ilicitude. Por que se gasta tanto com o Poder Legislativo, se os Parlamentares não podem debater as propostas? A cada dia, fico mais convencida de que precisaríamos reduzir os Parlamentos.

Janaina Paschoal✔@JanainaDoBrasil

Os jornalistas pedem para eu explicar o que está acontecendo no partido a que estou filiada e só o que eu posso dizer é que não tenho a menor ideia do que se passa. A situação é tão teratológica, que fico com a sensação de que é tudo combinado. Tanta loucura parece impossível!

Ela, que em maio deste ano já havia sinalizado vontade de deixar o partido que agora está em intensa crise, disse não ter “a menor ideia” do que se passa agora. “A situação é tão teratológica, que fico com a sensação de que é tudo combinado. Tanta loucura parece impossível!”, tuitou ela, na manhã desta quinta-feira (17/10/2019).

Teratológico seria algo absurdo, deformado. A palavra deriva do estudo de malformações congênitas.

A parlamentar ainda lamentou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento sobre a prisão após condenação em segunda instância no julgamento que se inicia neste quinta. Para Janaina, derrubar a obrigatoriedade do início do cumprimento de pena após a segunda condenação seria um “pá de terra na cova do processo de depuração”.

No pessimismo da jurista sobrou ainda para a Assembleia Legislativa de São Paulo, onde ela trabalha. “Ontem, pedi votação nominal em um projeto e fui tratada como se tivesse cometido uma ilicitude. Por que se gasta tanto com o Poder Legislativo, se os Parlamentares não podem debater as propostas? A cada dia, fico mais convencida de que precisaríamos reduzir os Parlamentos.”

Fonte : Metropoles.com