O presidente eleito também afirmou que “novos ventos sopram no Brasil” com a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “Estou feliz pela liberdade de Lula e com mais confiança que nunca: vamos mudar a América Latina”, disse. “Somos filhos da democracia”, acrescentou.
Em seu discurso, Fernández defendeu que “não é uma utopia” viver em um continente igualitário e que Lula começou a desconstruir a desigualdade no Brasil. “Lula pôs 50% da população na classe média”, disse. O presidente eleito disse que ninguém vive em paz com a consciência diante da crescente desigualdade social que existe em países latino-americanos.
Fernández afirmou que tem tido conversas com lideranças do continente e que a situação atual no Brasil não é muito diferente do que se passa na Argentina, Equador e em outros países da região. “Outro dia estive com Andrés Manuel López Obrador. É o primeiro presidente do México a olhar para a América Latina”, disse Fernández, defendendo a união dos países latinos por uma agenda em comum.
O Grupo de Puebla, formado por dezenas de líderes latino-americanos, realiza desde ontem em Buenos Aires, seu segundo encontro. À mesa juntamente com Fernández, estavam a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o ex-ministro Aloízio Mercadante.