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ANP quer novo regimento para acelerar venda de ativos da Petrobras em terra

A Petrobras anunciou a chegada da plataforma de petróleo, P-67, ancorada na Baía de Guanabara, destinada ao Sistema de Produção do Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.

Diante da necessidade de mais rapidez da Petrobras na venda de campos em terra e águas rasas, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve mudar a metodologia de avaliação dos negócios feitos entre a estatal e futuros operadores ainda este ano. “No curtíssimo prazo (teremos novidades)“, afirmou o chefe da coordenadoria de Áreas Terrestres da ANP, José Fernando de Freitas. “Antes do fim do ano, a gente tem uma mudança.”

Em entrevista ao Broadcast, Freitas afirmou que, dos 61 campos já vendidos pela Petrobras, a agência conseguiu analisar totalmente apenas quatro. A estatal barganhou mais prazo para vender as 118 áreas restantes, cuja data limite agora vai de dezembro a junho do ano que vem, a depender do polo.

Freitas afirmou ainda que o processo para o sinal verde à transferência dos campos é longo porque cada uma das superintendências da ANP os avalia individualmente. “São processos pesados, muito intensos e que requerem mão de obra. Estamos avaliando alternativas para fazer isso mais rápido”, disse.

Segundo Freitas, a ANP tem consciência de que a indústria está em uma fase diferente da época em que os regimentos foram criados. “No período de negociação entre o proprietário e o novo dono, o antigo dono tem pouco incentivo para continuar investindo. Já quem comprou não pode iniciar. A gente está muito sensível a essa dificuldade”, disse, apontando o comprometimento de toda a ANP para avançar com os contratos.

 

CONTEÚDO ESTADÃO 

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