O encontro será fechado e vai contar também com representantes da CBF e da federações de futebol da Argentina e do Chile. “A Conmebol convidou os presidentes dos clubes finalistas da Libertadores e os presidentes das associações da Argentina, Brasil e Chile para uma reunião neste dia 5, com o objetivo de revisar todos os aspectos da organização da final”, anunciou a entidade, em suas redes sociais.
A definição da final em Santiago passou a ser questionado extraoficialmente nas últimas semanas em razão dos seguidos protestos promovidos pelos chilenos contra o governo do presidente Sebastián Piñera. As manifestações em quase duas semanas já deixaram 20 mortos e forçaram o governo a cancelar o Foro de Cooperação Ásia Pacífico (APEC) e a Conferência do Clima (COP-25). Os dois grandes eventos estavam agendados para este mês e para dezembro.
Apesar disso, o governo chileno vem mantendo firme sua posição de receber a primeira final disputada em jogo único na Libertadores. Recentemente, a ministra dos Esportes, Cecilia Pérez, reiterou em declaração ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a “firme vontade e o compromisso” do governo em apoiar a realização da partida em Santiago.
O River Plate, atual campeão, busca o bicampeonato da Libertadores, após conquistar o título da edição passada em final disputada em Madri, no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.