“A proximidade do final de semana, com esquerda se movimentando dada a chance de Lula ser solto, pode justificar certa cautela”, disse o operador Luis Felipe Laudisio dos Santos, da Renascença DTVM, em nota a clientes.
Estão no radar também a possibilidade de novas saídas financeiras do país, pela proximidade do final de ano, quando se intensificam as remessas de capitais de bancos e empresas às matrizes no exterior.
Nos mercados internacionais, as bolsas em Nova York viraram para o lado positivo há pouco, mas o índice do dólar seguia em alta de 0,16%, em 98,295 pontos, assim como a divisa dos EUA ante moedas emergentes ligadas a commodities. Os investidores adotam certa cautela após o diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, ter afirmado ontem não haver no momento nenhum acerto para remover “qualquer das tarifas existentes” sobre importações da China como “condição para a fase 1 do acordo”. A informação ofusca uma melhora na balança comercial chinesa em outubro.
Às 9h24, o dólar à vista subia 0,52%, a R$ 4,1143. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,38%, em R$ 4,1180.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial recuou na maioria dos locais pesquisados em setembro deste ano em relação a setembro do ano passado. Houve crescimento em apenas seis dos 15 locais pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. Os avanços ocorreram no Amazonas (16,7%), Paraná (7,4%), Rio de Janeiro (7,0%), Santa Catarina (5,2%), São Paulo (3,6%) e Goiás (1,6%). A produção do Ceará ficou estável (0,0%).