“A revolta e indignação da sociedade com a impunidade volta (sic) à tona novamente com a soltura de Lula. Isso vai criar uma atmosfera em que novamente deixaremos pequenas diferenças de lado e ocorrerá uma união em torno do antipetismo”, escreveu Eduardo, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Eduardo Bolsonaro, que líder da bancada do PSL na Câmara dos Deputados, também escreveu em sua conta no Twitter que uma eventual obstrução da pauta para pressionar pela votação da PEC 410, que traria à Constituição a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, “não faria sentido” uma vez que a PEC dificilmente seria aprovada pelo Congresso ainda este ano. A votação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara está prevista para segunda-feira, 11.
“Se a obstrução for efetiva, conte comigo na liderança do PSL. Mas o que os técnicos me dizem é que se aprovada na CCJ a PEC 410/2018 (prisão 2ª instância) precisa passar por comissão especial e cumprir prazos regimentais. Ou seja, dificilmente conseguiríamos aprová-la ainda esse ano. Assim, não faria sentido uma obstrução, pois ela não traria nenhuma celeridade para a aprovação da PEC e apenas travaria todas as demais pautas Se for provado o contrário, mudo meu posicionamento tranquilamente”, tuitou o deputado.
A obstrução em prol da PEC 410 foi proposta pelas lideranças do Podemos, Cidadania e Novo. No PSL, novamente, a bancada está dividida. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) tem anunciado em suas redes sociais que o “PSL raiz” está comprometido com a obstrução e diz que 19 deputados do partido já firmaram posição pela obstrução.