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Embraer anuncia nome de joint venture com Boeing para promover avião cargueiro

A Embraer e a Boeing anunciaram nesta segunda-feira (18) que a joint venture (nova empresa) criada pelas companhias para promover e desenvolver novos mercados para a aeronave C-390 Millennium será chamada “Boeing Embraer – Defense”. A parceria ainda está sob análise de órgãos internacionais.

“A organização estará operacional somente depois que a joint venture das empresas receber as aprovações dos órgãos regulatórios e cumprir com as condições para a conclusão das negociações”, informou a Embraer, em comunicado.

O C-390 Millennium é um cargueiro militar e até então era chamado de KC-390. Esse é o maior avião já produzido no Brasil e a companhia tem um acordo para a produção seriada de 28 aeronaves para Força Aérea Brasileira (FAB).

“A nova designação reflete maior flexibilidade e valor para os operadores que procuram uma aeronave para realizar missões de transporte aéreo e mobilidade aérea, entre outros”, informou a companhia.

O cargueiro recebeu a Certificação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 2018. Em agosto de 2019, Portugal assinou um contrato para adquirir cinco aeronaves com entregas previstas para 2023. A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu sua primeira aeronave em 4 de setembro de 2019. A entrega da segunda aeronave para a Força Aérea Brasileira está prevista para ocorrer no 4º trimestre.

“O C-390 Millennium é capaz de executar uma variedade de missões, como reabastecimento aéreo, transporte de carga e tropas, lançamento aéreo de carga e paraquedistas, busca e salvamento, combate aéreo a incêndios e missões humanitárias”, acrescentou.

A parceria é uma das duas joint ventures planejadas entre as empresas e anunciadas no final de 2018. A Embraer terá 51% de participação na Boeing Embraer – Defense, enquanto a Boeing deterá os 49% restantes.

Já a “Boeing Brasil – Commercial” será uma joint venture composta pelas operações de aviação comercial da Embraer, com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer.

Ambas parcerias continuam sujeitas à aprovação regulatória e às condições habituais de conclusão das negociações. “As empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020”, destacou a Embraer.

Uma das autorizações mais aguardadas é a da Comissão Europeia. O órgão antitruste da União Europeia decidiu estender a análise da operação e, na última segunda-feira, retirou o prazo final para a investigação, à espera de informações adicionais que foram solicitadas às companhias, destaca o Valor Online.

Fonte : G1.com.br

 Foto: Embraer/Divulgação

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