Na visão da consultoria, a visão de que emergentes vão se recuperar fortemente, apesar da desaceleração em economias desenvolvidas e na China, é “problemática”.
“Fatores externos como demanda global, mudanças nas condições comerciais e fluxos de capitais, que explicam cerca de metade do crescimento dos emergentes desde 1975, estão se tornando mais importantes, à medida que os emergentes se integraram mais à economia global”, afirmou a Oxford em nota.
Segundo a Oxford, o comércio de emergentes teve desempenho bem superior ao de países desenvolvidos entre 2000 e 2008, mas a diferença diminuiu bastante deste então. “Durante a recente desaceleração do comércio global, o comércio de emergentes tem sido mais fraco do que o de desenvolvidos”, ressaltou.
A Oxford vê alguns fatores positivos para emergentes no próximo ano, incluindo a recente melhora nas condições financeiras. Por outro lado, a consultoria aponta que os fluxos de capitais para emergentes não cresceram muito e que a tendência de entradas no médio prazo não é favorável, o que implica “menor crescimento estrutural” nesses países.