Enquanto o óleo avança pelo litoral baiano, o Espírito Santo se mobiliza para enfrentar a possível chegada do poluente. Nos últimos dias, técnicos e militares foram treinados. Já comerciantes e donos de pousadas estão apreensivos com o efeito negativo da substância no litoral.
Caso o óleo chegue ao Sudeste, a projeção é que Riacho Doce, em Conceição da Barra, seja a primeira área afetada. Em todo o Nordeste, 353 localidades já foram atingidas.
Superintendente do Ibama no Espírito Santo, Diego Libardi Leal disse que, caso o óleo chegue ao local, será necessário isolar a região, que poderá ficar imprópria para banho até que toda a limpeza seja finalizada.
“Temos uma equipe capacitada para atender à demanda. Faremos o isolamento, limpeza e depois liberamos a área. Temos 75 homens das Forças Armadas em São Mateus para atender a possíveis regiões afetadas. O produto recolhido do mar será colocado em tambores e descartado em um aterro na cidade de Vitória.”
“Todo mundo está comentando na rua que pode acontecer um novo desastre”, disse Sandra Nazer, gerente de um restaurante tradicional no litoral norte há mais de 40 anos. “Nossa vila é pequena e sofremos demais quando a lama atingiu o balneário”, diz ela, referindo-se aos rejeitos da barragem que se rompeu em Mariana (MG), em novembro de 2015, e atingiram o Estado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Conteúdo Estadão