A medida provisória que prevê o Médicos pelo Brasil, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, corre o risco de caducar se não for votada pela Câmara e pelo Senado até quinta-feira, 28. Só com a aprovação do texto o governo vai lançar o edital do programa, idealizado para substituir o Mais Médicos.
Para não perder os efeitos, a MP precisa ser votada pelo plenário da Câmara e do Senado. Com sessões do Congresso Nacional nesta terça e na quarta, a agenda está apertada. Além disso, parlamentares citam uma insatisfação com o Palácio do Planalto na discussão de medidas enviadas ao Congresso como pano de fundo para o cenário.
Nesta terça-feira, 26, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve no Congresso para tentar costurar um acordo. Segundo parlamentares ouvidos pelo Broadcast Político, o chefe da pasta manifestou preocupação com a possibilidade de a MP caducar.
O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que há uma tentativa de acordo para votar a medida hoje na Câmara e amanhã no Senado. “Vamos votar”, afirmou. A previsão depende, no entanto, do avanço da sessão conjunta do Congresso Nacional nesta terça, 26, para analisar vetos presidenciais.
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