“(O PSDB) Não tem plano B. Tem o plano Bruno. É só Bruno em 2020 Ele terá saúde, disposição e voto para se reeleger”, afirmou o governador, que participou da primeira coletiva que Bruno Covas fez após iniciar o tratamento contra o câncer na região do estômago.
Apesar de negar que esteja articulando sua reeleição, Covas receberá nessa segunda feira em seu gabinete a deputada federal Joice Hasselmann, pré-candidata do PSL à Prefeitura e ex-líder do governo no Congresso. O prefeito desconversou sobre o encontro, mas Doria fez elogios à parlamentar, que chamou de “amiga”. “É uma pessoa de grande valor. Quanto mais perto ela estiver do Bruno mais feliz eu serei”.
O prefeito também evitou falar sobre o tempo estimado do tratamento e como ele pode afetar seus planos administrativos e políticos. “Cada câncer é diferente do outro. Cada pessoa reage de uma forma. Não há como prever a segunda etapa do tratamento. Não se trata de uma discussão subjetiva, mas objetiva. Enquanto eu estiver dentro das minhas faculdades mentais e físicas sou obrigado a ser prefeito”.
Covas chegou à entrevista sem a barba que tornou-se sua marca registrada. Ele explicou que tomou a decisão para se antecipar a quimioterapia. O prefeito informou que começará na semana que vem a terceira etapa da quimioterapia – com 30 horas – e só depois será decidida a segunda etapa do tratamento.
O tucano também afirmou que vai reduzir de 22 para 14 o número de empresas de administração indireta. O projeto já enviado a Câmara paulistana.