Na primeira decisão para a região após o Sínodo para a Amazônia, o papa Francisco definiu ontem a criação de mais um arcebispo e dois bispos. Esses novos bispos vão responder por uma área de 375 mil km², que tem apenas 15 paróquias.
Na prática, foi reestruturada a Província Eclesiástica de Belém do Pará, suprimindo uma prelazia, que se tornou a Arquidiocese de Santarém. E foram criadas duas novas divisões: a diocese de Xingu-Altamira e a prelazia territorial do Alto Xingu-Tucumã, que também terá um bispo.
Francisco criou a Província Eclesiástica de Santarém (Brasil), definindo na prática um arcebispado, que terá ligação com a Diocese de Óbidos, a prelazia territorial de Itaituba e as novas circunscrições de Xingu-Altamira e Alto Xingu-Tucumã. Como primeiro arcebispo metropolitano de Santarém foi nomeado dom Irineu Roman, então bispo auxiliar de Belém do Pará.
Ele é o atual secretário do Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em carta divulgada ontem, ele informou que foi informado pelo papa da mudança durante o sínodo.
Dom João Muniz Alves passa a ser o primeiro bispo da nova Diocese de Xingu-Altamira, uma área com 247 mil quilômetros quadrados, 10 paróquias e 24 sacerdotes, com 250 mil católicos. Já o bispo nomeado para Xingu-Tacumã foi o padre espanhol Jesús María López Mauléon, atualmente na Arquidiocese de Fortaleza. Ele responderá por uma área de 128.291 quilômetros quadrados, com 5 paróquias e 10 sacerdotes para atender 130 mil católicos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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