Os juros futuros abriram em leve alta nesta manhã, na contramão do dólar, com investidores reagindo à ata da reunião do Copom da semana passada, que reforçou o tom mais cauteloso do comunicado. O documento trouxe “viés levemente mais hawkish”, avaliam em nota a clientes economistas do Renascença DTVM, “ao trazer uma linguagem mais otimista a respeito da atividade econômica e ao declarar que os membros do Comitê decidiram ‘reforçar’ a recomendação de cautela em eventuais novos ajustes do grau de estímulo a partir da primeira reunião de 2020”.
No parágrafo 15, aparece que o comitê discutiu ainda as características do atual ciclo econômico, com menor participação do Estado na economia, e suas possíveis implicações para a atuação da política monetária.
Às 9h07, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,530%, de 4,489% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 exibia 5,46%, na máxima, de 5,43%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 marcava 6,02%, de 5,99% no ajuste de ontem.