Após adversário se recusar a jogar, Universidad de Chile vai para a Libertadores

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A Universidad de Chile garantiu neste domingo presença na fase prévia da Copa Libertadores sem precisar jogar. O time será o rival do Inter na segunda etapa preliminar por ter conseguido a quarta vaga do país graças a uma vitória por WO. O adversário na semifinal da Copa do Chile, o Unión Española, não foi ao jogo por discordar dos critérios de definição de vaga.

A polêmica no futebol chileno teve início no ano passado. Com o país tomado por rebeliões e protestos, o campeonato local terminou seis rodadas antes do fim por falta de condições de segurança. A Associação de Futebol do Chile (ANFP) decidiu logo depois que em janeiro seria disputada a Copa do Chile para definir quem se classificaria para a Libertadores.

O Unión Española e a Universidad de Chile definiriam quem encontraria na final da Copa do Chile o vencedor do confronto entre Universidad Católica e Colo-Colo, que já estão classificados para a Copa Libertadores. A semifinal deste domingo estava marcada para o estádio La Portada, em La Serena. Mesmo cientes da decisão do adversário de não ir ao jogo, a Universidad de Chile foi o estádio e aguardou a decisão da arbitragem.

A principal reclamação do Unión Española se respalda no regulamento da Copa do Chile. O texto prevê que se o campeão já tiver a vaga na Libertadores garantida, o vice se classificaria. Se ambos estivessem assegurados, a participação no torneio continental ficaria com o clube chileno de melhor classificação no campeonato nacional. Por este último critério, o Unión levaria a melhor sobre a Universidad de Chile, já que era o 9º lugar e o adversário era o 15º quando a competição foi interrompida.

Irritado com a situação, o clube promete acionar o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Mas por enquanto quem está garantida na fase prévia da Libertadores é a Universidad de Chile, que vai enfrentar o Inter nos dias 4 e 11 de fevereiro. Quem passar do confronto enfrenta na última etapa preliminar o vencedor do encontro entre Macará, do Equador, e o Tolima, da Colômbia.

Fonte : Estadão