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Fórmula 1 lança leilão para ajudar vítimas dos incêndios na Austrália

A Fórmula 1 abriu nesta quarta-feira um leilão virtual para destinar dinheiro às vítimas dos incêndios florestais na Austrália, país-sede da primeira etapa da próxima temporada, em 15 de março. A organização da categoria colocou à venda em um site a compra de itens de uso pessoal dos pilotos, como capacetes, macacões e luvas, assim como vagas para dar uma volta de Safety Car e visitar a sala de controle do GP.

Ao todo, quatro entidades foram selecionadas para receber os recursos do leilão. Entre os itens para compra, estão o par de luvas e os sapatos utilizados pelo australiano Daniel Ricciardo no ano passado, o capacete que o dinamarquês Kevin Magnussen usará na corrida e os macacões de 2019 de Alexander Albon, Max Verstappen, Romain Grosjean e Daniil Kvyat.

O GP de Austrália, em Albert Park, terá também no leilão uma série de oportunidades para encontros com pilotos e personalidades. Os interessados vão poder conversar e tirar fotos com dez dos 20 competidores do grid, incluindo o hexacampeão mundial Lewis Hamilton. Os fãs da Fórmula 1 terão a chance de acompanhar parte da prova de dentro da sala dos comissários e de jantar com o diretor da categoria, Ross Brawn.

Uma das oportunidades mais interessantes será no domingo. Quem vencer o leilão terá a oportunidade de pegar uma carona no Safety Car nas voltas que antecedem a largada da prova. Duas equipes da Fórmula 1, McLaren e Renault, colocaram ainda pacotes para visitas às fábricas. O leilão está aberto no site da categoria. A compra das experiências vai até 9 de fevereiro. Já no caso dos produtos, o prazo termina em 16 de fevereiro.

Antes do anúncio do leilão, Lewis Hamilton anunciou que doaria o equivalente a R$ 2,1 milhões para ajudar animais, voluntários e bombeiros. Fora a Fórmula 1, o tênis também se mobilizou para ajudar as vítimas dos incêndios florestais da Austrália. Na semana passada, antes do início do Aberto da Austrália, os principais tenistas se reuniram em um evento e arrecadaram R$ 14 milhões.

Fonte: Estadão

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