Os estudantes integram um grupo de pelo menos 12 mil pessoas que saíram do Brasil para cursar Medicina no país vizinho. “Por enquanto, está tudo normal, mas a população está com medo de invasão nas residências ou assaltos. Geralmente, quem faz isso aqui são essas pessoas que estavam presas porque na cidade não tem assalto nem nada, é seguro. Mas agora que estão soltos, fica a insegurança”, conta uma estudante de 21 anos que há quatro mora na cidade.
A estudante conta que havia muitas viaturas policiais na região. Outro estudante brasileiro relatou que poucas pessoas estavam nas ruas da cidade. “Mas muitas não têm medo, a cidade é muito segura e dificilmente acontece algo com quem não tem envolvimento com tráfico.”
Do lado brasileiro da fronteira, o medo também existia, segundo conta a estudante Vanessa Sibely, de 21 anos. “A população fica assustada, sim, mas não é muito comum acontecer coisas desse tipo”, diz.
Para um estudante de 26 anos, o ocorrido não afeta sua rotina. “Mas para a população, assusta por aumentar o número de crimes devido à disputa entre facções pela fronteira.”