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IPC-S acelera a 0,56% na 3ª quadrissemana de janeiro, revela FGV

Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,56% na terceira quadrissemana de janeiro, informou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador ficou 0,08 ponto porcentual acima do registrado na medição anterior, quando o resultado foi de 0,48%.

Quatro das oito classes de despesa que compõem o índice mostraram aceleração. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,11% para 0,95%), com aumento puxado pela redução no ritmo de queda na taxa de passagem aérea (-11,34% para -7,31%).

Também mostraram acréscimo nas taxas Habitação (-0,33% para 0,04%), por causa da tarifa de eletricidade residencial (-2,26% para -0,64%); Despesas Diversas (0,13% para 0,28%), com aceleração de serviços bancários (0,05% para 0,26%); e Comunicação (0,13% para 0,18%), puxado por mensalidade para TV por assinatura (0,82% para 1,09%).

Na outra ponta, três grupos registraram desaceleração: Alimentação (1,61% para 1,12%), devido ao alívio das carnes bovinas (5,47% para 0,67%); Vestuário (0,34% para -0,12%), puxado pelo comportamento de roupas (0,25% para -0,38%); e Transportes (0,94% para 0,90%), por causa da gasolina (2,56% para 2,08%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de 0,37% da última apuração, devido aos comportamentos opostos de aparelhos médico-odontológicos (0,02% para 0,25%) e de serviços de cuidados pessoais (0,42% para 0,33%).

Influências individuais

Além da gasolina, pressionaram o IPC-S para cima as variações de curso de ensino fundamental (2,80% para 4,05%), curso de ensino superior (1,29% para 2,22%), tomate (13,25% para 16,15%) e plano e seguro de saúde (0,58% para 0,59%).

As influências para baixo, além da passagem aérea e da tarifa de eletricidade residencial, partiram da tarifa de táxi (0,59% para -3,70%), camisa masculina (-0,28% para -0,95%) e cebola (-8,07% para -4,62%).

Fonte: Estadão

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