Segundo a diretora da Ecoarts, Márcia Martins, o projeto Floresta de Alimentos prevê o plantio de mais de mil matrizes frutíferas, de 17 espécies, a fim de propagar essas espécies em extinção. “O nosso objetivo é o plantio de floresta no espaço urbano. Foi cedido através da Prefeitura de Sinop, a possibilidade de fazer plantio de frutíferas em espaços públicos, como a avenida dos Pinheiros, o Parque Florestal e uma escola municipal. São frutíferas nativas da Amazônia e essas espécies estão indo embora e, isso, afugenta cultura, pássaro, animal e gente. E isso vai tendo empobrecimento genético também”.
Um diferencial do projeto é que todas as mudas serão monitoradas através de tecnologia QR code, que permite o acompanhamento do desenvolvimento da muda, o georeferenciamento e o cálculo de crédito de carbono. “A ideia é trazer essas frutas pra perto do povo. Basta pegar o aplicativo, ler o QR code, e saber que árvore é essa. Pode curtir, interagir e dar dicas. A ideia é todo mundo participar dessa ação de preservação”, explicou.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Daniel Brolese, as matrizes vieram da Embrapa no Belém do Pará e passaram um ano em aclimatação no Viveiro Municipal Roque Canelli para adaptação. “A Sedec, através do viveiro municipal, está climatizando as mudas há quase um ano. Hoje inicia o plantio dessas matrizes para futuramente reproduzir e multiplicar essas espécies”, informou.
Fonte Sedec