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Primeira-dama visita irmãs que realizaram cirurgia de transplante de rins

Após 48 horas da realização do procedimento cirúrgico que marcou a retomada do transplante renal em Mato Grosso, a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, fez uma visita especial às duas irmãs operadas. O encontro, de aproximadamente duas horas, aconteceu na noite desta quarta-feira (15.01), no Hospital Santa Rosa, unidade credenciada pelo Ministério da Saúde para realizar o procedimento no Estado.

Durante o encontro, Virginia conversou com as irmãs e trocou experiências de vida com as transplantadas, levando mensagem de amor e carinho. A primeira-dama é sensível à causa justamente por ter um rim transplantado há quase seis anos.

“Graças a Deus, foi um procedimento realizado com muito sucesso. Estou sem palavras e muito emocionada por ter conversado com essas irmãs, foi uma emoção indescritível ver que elas estão bem neste momento abençoado. Aqui, temos um exemplo do amor entre duas irmãs, uma parente salvando a vida da outra. Temos que agradecer à equipe médica, que foi maravilhosa, uma equipe abençoada. Agradeço a todos e também ao secretário Gilberto Figueiredo [Saúde], por ter trabalhado para garantir o retorno da oferta desta cirurgia aqui no Estado com apenas um ano de mandato. Um compromisso que firmamos com a população ainda durante a campanha eleitoral”, disse Virginia Mendes.

A paciente Glacelise Bettini da Silva Medrado, de 42 anos, que recebeu o rim, estava alegre e satisfeita com o sucesso da operação.

“Estou muito feliz, é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, meu ano começou muito bom e, se continuar assim, vai ser 100%. É muito boa essa vitória, viver essa oportunidade”, disse ela, durante a visita da primeira-dama.

Carmem Regina da Silva Medrado, de 47 anos, que fez a doação do rim, falou que estava emocionada por ter ajudado a resolver o sofrimento da irmã. Ela agradeceu todo apoio e carinho recebido ao logo do processo.

“Estou feliz em saber que amenizei o sofrimento e que, aqui pra frente, ela vai poder ter uma vida saudável, com controle, mas isso é o de menos, pois o pior já passamos. Deu tudo certo, graças a Deus, foi sucesso total. Estou muito agradecida aos médicos, toda equipe, parentes e amigos”, afirmou a doadora.


A cirurgia de transplante entre as irmãs foi realizada na última terça-feira, dia 14 de janeiro, por uma equipe médica liderada pelo urologista Carlos Bouret, pelos médicos urologistas Pedro Pulcherio e Valter Torrezan e o nefrologista Victor Vieira.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, junto da sua equipe, trabalhou intensivamente para reativar o transplante renal. “Foi ótimo. As irmãs estão bastante seguras, felizes com essa doação, que retirou o órgão de uma irmã e passou para outra. É um grande sucesso e que este seja apenas o primeiro de uma série de outros que virão pela frente”, disse o gestor.

Ele também disse que a primeira-dama, coroada madrinha da causa, sempre “esteve empenhada e torceu muito para que todo esse processo de reativação pudesse ser reiniciado o mais rápido possível. Finalizada esta primeira cirurgia, ela está comemorando este grande sucesso junto com as irmãs.”

Na oportunidade, a primeira-dama contou estar lisonjeada em ser madrinha desta importante causa e deixou uma mensagem de incentivo para encorajar todos aqueles que sentem algum tipo de insegurança e têm dúvidas sobre o processo de doação de rins.

“Sou muito grata e honrada em ser intitulada madrinha do transplante renal. Agradeço a Deus pelo retorno deste importante serviço de saúde que vai proporcionar aos pacientes que necessitam passar pela cirurgia um tratamento menos doloroso, perto de casa, perto dos familiares do início ao final de todo procedimento”, finalizou Virginia Mendes.

Serviço de Transplante Renal

O processo de doação pode ser realizado de dois modos: o doador vivo e o doador cadáver. O vivo pode ser qualquer pessoa saudável que concorde com a doação e que seja compatível com o receptor. Pessoa viva pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. De acordo com Lei n°10.211/2001, para casos de doação de transplante intervivos, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não-parentes somente com autorização judicial.

Doadores cadáveres são aqueles que tiveram o diagnóstico de morte encefálica e geralmente são vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em Centro Cirúrgico e os órgãos doados são destinados aos pacientes que necessitam dos transplantes e estão aguardando na Lista Única definida pela Central de Transplantes da SES-MT, acompanhada pelo Ministério da Saúde.

Fonte Governo do Estado

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