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Na luta contra a dengue, prevenção é a medida mais eficaz, alertam especialistas

Ações simples e praticadas pelo cidadão podem se tornar um instrumento eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti diariamente. Embora no censo popular a eliminação do mosquito na fase adulta, por exemplo por meio da aplicação de veneno, seja a maior arma nesta guerra contra o inseto, especialistas advertem que, pelo contrário, não se põe fim a um ciclo de vida do Aedes. Na luta contra a dengue, eliminar criadouros apresenta-se como uma medida mais efetiva. Em outros termos, prevenir é a medida mais eficaz contra o problema, isto é, porque se esperar que o inseto atinja a vida adulta quando se pode evitá-lo desde o início?

“É visível a eliminação, pois o Aedes começa com uma fase na água e essa fase na água tem um tempo curto, mas todos nós temos condições de enxergar a larva na nossa casa”, afirma Ludmila Sofia de Souza, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Estado de Saúde.

 

A fala da profissional leva em conta a configuração verificada pelos profissionais da saúde no que tange a identificação dos principais criadouros do Aedes aegypti. Ou seja, a maior parte dos mosquitos chega à fase adulta por ter encontrado condições propícias para sua sobrevivência e desenvolvimento em recipientes que acumulam água. Em Sinop, a maior parte dos focos é encontra em nos domicílios (sejam eles residenciais ou empresariais), a partir de recipientes plásticos, garrafas, latas, sucadas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, bem como vasos/frascos com água parada.

 

“Os recipientes são algo removíveis, enquanto o controle químico é aquilo que eu vou buscar, ou seja, o mosquito adulto. Quebrar essa fase de transmissão viral”, adverte a especialista em uma referência à, na prática, ser mais viável não proporcionar chances para o mosquito se desenvolver do que mesmo fazer o enfrentamento na fase adulta.

Em Sinop, onde cumpriu agenda na última semana, a representante acompanhou os trabalhos desenvolvidos pela Prefeitura de Sinop, em âmbito sala de emergência, participou de reuniões com técnicos do Setor de Endemias e que compõem a força tarefa montada no município para combate à doença. Até dia 30 de janeiro deste ano, foram notificados 2.174 casos suspeitos de dengue no município. Destes casos, 732 já foram confirmados. Dos casos confirmados, 694 foram casos de dengue, 30 casos de dengue com sinais de alarme e 8 dengues graves.

 

SINOP SEM DENGUE

O mutirão de combate a dengue, iniciado no dia 13 de janeiro, teve até o dia 31 de janeiro, 26 bairros vistoriados pelas equipes de agentes de endemias. Nestes, 16.591 casas foram visitadas; 622 estavam com foco da dengue; e, em 252 residências, houve o tratamento com larvicidas.

O trabalho também contabilizou 78 notificações, seis multas imediatas, 48 termos de vistorias e ciência e 46 caçambas de lixo recolhidas. Conforme o coordenador de Endemias, Cesário Rocha, infelizmente, ainda há um número muito alto de imóveis fechados e de moradores resistentes à visita, totalizando, neste período, 7.704 residências sem vistoria.

DENÚNCIAS

A Prefeitura de Sinop conta, também, com o apoio da sociedade para a realização de denúncias de imóveis e locais com suspeita de entulho acumulado e foco de dengue. O número de telefone é o 3511-1829; já pela palma da mão, é possível informar o município por meio do aplicativo Se Liga Sinop, baixado gratuitamente pela internet em qualquer smartphone, ou o próprio site www.seligasinop.com.br.

Fonte: Assessoria da Prefeitura

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