O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, inspecionou neste sábado (28) o trabalho de desinfecção executado por militares das Forças Armadas no terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O serviço faz parte de uma parceria entre o Comando Militar do Leste, a prefeitura e a concessionária dos ônibus articulados BRT.
Foram aplicados produtos desinfetantes nas catracas, corrimãos, validadores de cartões e outros pontos comuns ao toque de passageiros no terminal, que concentra um número expressivo de usuários diariamente.
De acordo com Crivella, o trabalho continua diariamente. “Vamos desinfetar todos os pontos de ônibus, portas de hospitais, barcas, metrôs e trens. É, inclusive, uma coisa didática. As pessoas devem fazer o mesmo em suas casas, sobretudo nas partes em que tocam com mais frequência, como as maçanetas das portas” disse o prefeito.
Números abaixo do esperado
Mais cedo, no Gabinete de Crise contra o novo coronavírus, instalado no Riocentro, Crivella classificou de “efetivas e equilibradas” as medidas adotadas até agora pela prefeitura no combate ao vírus, tendo em vista que os números de propagação da doença evoluíram abaixo da expectativa. Crivella disse ainda que os números de infectados na cidade são menores que o previsto inicialmente:
“Durante a semana que começou a intervenção efetiva da prefeitura no afastamento social, ou seja, o comércio todo da cidade fechou, na madrugada de terça-feira, com exceção das atividades essenciais. Se nós formos olhar pela série histórica, deveríamos ter 2.200 casos de pessoas confirmadas. Nesta sexta-feira , tínhamos 431 casos. Vamos monitorar dia a dia, mas isso mostra que a medida que tomamos foi equilibrada. Nós não mexemos com a indústria e não mexemos com os serviços. Os números estão menores até do que uma previsão otimista”.
Reunião
O prefeito informou que neste domingo (29) terá uma reunião com os especialistas da área de saúde do município, no Riocentro, para analisar a curva de disseminação da covid-19.
De acordo com Crivella, participarão da reunião diretores de hospitais, professores universitários, infectologistas e membros da secretaria de Saúde: “Vamos avaliar as medidas que tomamos, os efeitos que tiveram e como e quando retomaremos a vida normal. Eu diria que a expectativa é boa”, avaliou.
Isolamento social
O prefeito reiterou a necessidade de manter o afastamento social até que a comunidade científica avalie que outras ações podem vir a ser tomadas em relação à circulação das pessoas.
Edição: Denise Griesinger
Agencia Brasil de Comunicação