“Com certeza haverá custos. O valor, contudo, não sabemos agora. E quem vai pagar isso? Não preciso dizer que não serão discussões fáceis e não sabemos quanto tempo vão durar”, afirmou Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador de Tóquio 2020.
Segundo Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, em uma teleconferência, nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Shinzo Abe se responsabilizou por resolver o problema.
“Vai ser um custo adicional para os japoneses. Mas o primeiro-ministro Abe se comprometeu a fazer tudo o que for preciso. Todos foram impactados, jornalistas, atletas. Temos de fazer desses Jogos um símbolo de união”, disse o dirigente alemão.
Um dos gastos previstos deverão ser com as arenas a serem utilizadas durante os Jogos. “Elas precisam de pelo menos um ano para ficarem prontas. Não podemos devolvê-las e pegar de volta só para a Olimpíada. Isso significa custo extra”, disse Toshiro Muto.
Outra renegociação deve ser feita em relação à Vila dos Atletas, cujos muitos dos 5.632 apartamentos já foram vendidos por até US$ 1 milhão (R$ 5,1 milhões).
A venda de ingressos também envolve muito dinheiro. Foram colocados à disposição dos fãs 7,8 milhões de bilhetes, que vão proporcionar um ganho de US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões). Compradores poderão pedir o dinheiro de volta por causa do adiamento.