‘De mãos atadas’, diretor do Cruzeiro vê parada por pandemia como um atraso

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A interrupção do calendário do futebol brasileiro por causa da pandemia do coronavírus é encarada como um atraso para o Cruzeiro segundo declaração, nesta quarta-feira, de Ricardo Drubscky, diretor de futebol do clube mineiro.

“O mercado está literalmente parado. Estamos conversando diariamente com companheiros de outros clubes. Estamos de mãos atadas. Esse intervalo é um atraso, não é um tempo”, disse o dirigente, em entrevista à TV Bandeirantes.

“É simplesmente uma dificuldade a mais que vamos ter. Infelizmente, mas é força maior, é um momento que temos que refletir muito na condição de ser humano, no que podemos tirar bom nisso”, afirmou Drubscky, que trabalha para reforçar o time, rebaixado na temporada passada para a Série Bo do Campeonato Brasileiro.

O diretor afirmou que prevê um retorno complicado para a parte física dos atletas. “Se fosse uma pré-temporada, quando teríamos 40 dias para trabalhar, com previsão de calendário, essa coisa toda, aí sim, o tempo seria muito bem-vindo. Mas da forma como está acontecendo, vai haver prejuízo financeiro no Brasil e no mundo e vai haver prejuízo de performance. Nós perdemos contato com nossa equipe, com nossos jogadores, à distancia de todos.”

O futebol brasileiro ainda não sabe quando vai retomar suas atividades normais. A preocupação atual, além da saúde todas as pessoas envolvidas no esporte, é prever como poderá ficar o calendário após a pandemia.