O aeroporto do Galeão, o maior do Rio de Janeiro, vai reduzir em abril cerca de 90% dos voos que circulam no espaço por causa da pandemia do novo coronavírus.
Salários de executivos serão reduzidos, contratos, renegociados e terminal e pista serão fechados para que o aeroporto suporte o período de crise da saúde no Brasil.
A administração do espaço diz que esse é cenário sem precedentes na história do Galeão. A projeção é de que 93% dos voos internacionais sejam cancelados, mais 87% de redução de voos domésticos.
Para garantir que as obrigações financeiras do aeroporto sejam honradas, diretores e gerentes terão seus salários reduzidos em 15%, por tempo indeterminado, com o objetivo de garantir a remuneração em dia de todos os colaboradores no período.
Outra medida será a renegociações dos contratos dos estabelecimentos comerciais, para que as lojas e restaurantes do aeroporto possam se manter até o cenário normalizar.
Durante a crise, as atividades do Píer Sul serão encerradas. O local é uma extensão do terminal 2, com 100 mil metros quadrados e investimento de R$ 2 bilhões.
Por fim, uma das duas pistas de pousos e decolagens terá as atividades encerradas para diminuir os custos de manutenção envolvidos na operação.
Enquanto a pandemia durar, todos os embarques, domésticos e internacionais, serão realizados pelas 17 pontes de embarque do terminal 2.
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