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SUSPENDER ELEIÇÃO PARA SENADOR

O governador Mauro Mendes (DEM) ajuizou junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) um pedido de suspensão da eleição suplementar ao Senado marcada para 26 de abril.

Mauro apresentou três justificativas e, uma delas, é o risco da exposição ao coronavírus.

O governador também argumenta que, como o cargo de senador permanece ocupado, a finalidade da eleição já está alcançada. “Restando completamente descabida a realização de certame, ao menos enquanto as decisões judiciais do TSE e STF estejam pendentes de cumprimento”, afirma na petição.

No começo de janeiro, Mauro Mendes apresentou recurso junto ao Supremo Tribunal Federal para garantir que o terceiro colocado nas eleições ao Senado de 2018 assumisse provisoriamente a vaga de Selma, até a realização de novo pleito.

Ao final de janeiro, o ministro Dias Toffoli, atendeu, de forma liminar, o pedido do governador e decidiu que Carlos Fávaro deve assumir a vaga.

Em seguida, foi Selma quem recorreu ao STF para impedir que Fávaro ficasse em seu lugar. A Suprema Corte ainda não julgou o pedido da senadora.

Custo elevado

Outro ponto destacado por Mauro Mendes em seu pedido foi a questão dos custos. Segundo o TRE, a suplementar custará mais de R$ 8 milhões.

Os valores saem dos cofres da Justiça Eleitoral, mas o governador alega que o Estado também vai ter gastos. Vai ter que custear, por exemplo, ações de segurança pública.

“Com efeito, a se considerar os dados das eleições de 2018, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) deverá gastar, pelo menos, R$ 400 mil para custear ações de segurança no período das eleições suplementares”, afirma.

O governador invocou o princípio da “razoabilidade” para justificar que a eleição suplementar seja em conjunto com as municipais. Segundo ele, isso vai aproveitar todos os “dispêndios e mobilizações federais e estaduais” já programados para a este período.

O povo paga

Mauro Mendes foi ousado em seus argumentos. Ainda na justificativa do pedido, o governador afirmou que a cassação de Selma ocorreu por infração eleitoral e, caso a Justiça mantenha o pleito suplementar para abril, os custos para “correção de tal infração individual será indevidamente suportado por toda a população mato-grossense”.

Fonte : O livre

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