Ele será construído de forma anexa ao Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch, na zona sul de São Paulo. O Einstein já é responsável pela gestão dessa unidade. As obras começaram ontem e a nova área terá os primeiros 40 leitos entregues em 20 dias. O total de 100 leitos deve ser finalizado até o dia 30 de abril.
A nova unidade de saúde não se trata de um hospital de campanha, como o que será construído no Estádio do Pacaembu, para atender pacientes de baixa e média complexidade. Dessa forma, após o combate à pandemia, o centro de tratamento será entregue à Prefeitura de São Paulo e passará a integrar a rede pública de saúde do Município.
O custo do empreendimento está estimado em R$ 10 milhões e os organizadores buscam mobilização de empresas para transformar os leitos comuns em estruturas de UTI.
“Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes”, diz Jean Jereissati, CEO da Ambev. A fabricante de bebidas, que fará a gestão do projeto e arcará com os custos de construção, informa que os leitos serão estruturados com a técnica de construção modular, criada pela Brasil ao Cubo, uma construtech brasileira.
Essa técnica permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade que já que é quatro vezes mais rápida do que uma construção comum. O Hospital Israelita Albert Einstein ficará com a gestão do atendimento. Aproximadamente 200 profissionais entre médicos e equipe multidisciplinar, que integram a equipe do Einstein, serão deslocados para a nova unidade, que contará com atendimento 24 horas.
Matéria-prima
A Gerdau, que providenciará a estrutura metálica da construção, reforça que “o momento pede colaboração”. O aço fornecido pela empresa é a principal matéria-prima para o método construtivo escolhido.