Caminhonete envolvida em acidente que matou DJ é do marido da prefeita de Sinop (MT)

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A caminhonete envolvida em um acidente que matou a DJ Marina Centena, de 17 anos, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, pertence a Osmar Martinelli, marido da prefeita do município, Rosana Martinelli (PR). O acidente ocorreu na madrugada dessa quinta-feira (9) e deixou outras quatro pessoas feridas.

A Polícia Civil está investigando se o veículo era conduzido pelo filho do casal. Em depoimento à polícia no local do acidente, o jovem negou ser o motorista.

Ele afirmou aos policiais que estava no banco do passageiro e que Marina estava no colo dele.

No entanto, os bombeiros não acreditam nessa versão. Marina ficou presa às ferragens e, ainda conforme os bombeiros, se ela estivesse no colo de alguma pessoa, essa segunda vítima também teria ficado presa com ela por causa da batida.

Marina era DJ e se apresentava com o nome de DJ Bibi Perigosa em festas em Mato Grosso — Foto: Arquivo Pessoal

Marina era DJ e se apresentava com o nome de DJ Bibi Perigosa em festas em Mato Grosso — Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a polícia, a caminhonete estava com sete pessoas. Duas pessoas fugiram e não foram encontradas depois da batida. A caminhonete atingiu um caminhão que estava estacionado no Centro da cidade.

A polícia encontrou duas garrafas de uísque e uma de vodka dentro do automóvel. Uma porção de maconha também foi localizada no banco traseiro.

Prefeita lamenta acidente

Em um vídeo publicado nas redes sociais, a prefeita e mãe do jovem envolvido no acidente afirmou que vai garantir total isenção às investigações para que os culpados sejam identificados e responsabilizados pelo acidente.

“Sou a prefeita de Sinop, mas hoje falo como mãe e cidadã. Uma mãe surpreendida e entristecida. A minha dor de mãe é enorme, mas sei que ela é ainda menor do que a que assola, nesse instante, os pais da jovem que perdeu a vida nesse trágico acidente”, disse emocionada.

Martinelli também contou que o filho tem envolvimento com drogas e que, como mãe, vai oferecer tratamento ao jovem e apoiá-lo para que ele consiga se recuperar.

“Em momentos como este, é inevitável se perguntar onde erramos. Sei que o que vivo hoje, junto com os pais dos demais jovens envolvidos nesse acidente, não é, infelizmente, uma experiência inédita. Meu filho deixou se envolver com as drogas, apesar de todos os cuidados e alertas que fizemos”, contou.