“O plano começa fornecendo assistência financeira imediata aos nossos membros associados, muitos dos quais estão passando por graves dificuldades financeiras. Este é o primeiro passo de um amplo plano de assistência financeira que estamos desenvolvendo para responder à emergência em toda a comunidade futebolística. Juntamente com nossas partes interessadas, estamos avaliando as perdas e trabalhando nas ferramentas mais apropriadas e eficazes para implementar as outras etapas deste plano de assistência”, disse o suíço Gianni Infantino, presidente da Fifa, em um comunicado oficial.
De acordo com o líder da entidade máxima do futebol, é dever da Fifa, como órgão mundial, apoiar a comunidade futebolística que se encontra necessitada. “A pandemia causou desafios sem precedentes para toda a comunidade do futebol e, como órgão mundial, é dever da Fifa estar lá para apoiar aqueles que estão enfrentando grandes necessidades”.
A Fifa explica que, ao invés dos membros associados receberem o valor total da contribuição, mediante o cumprimento de critérios específicos, irá transferir esse valor como um suporte ativo para ajudar e proteger o futebol. Ou seja, o projeto irá liberar imediatamente 500 mil dólares (R$ 2,7 milhões) para cada associação.
A entidade alerta que esse dinheiro será destinado para que os órgãos nacionais de futebol, ao redor do mundo, cumpram suas obrigações financeiras com funcionários e terceiros. A Fifa diz ainda que as responsabilidades em relação ao uso desse fundo continuam sujeitas ao processo padrão de auditoria e relatórios, conforme consta no regulamento.
A Fifa explica que esse plano foi concretizado por conta da posição financeira favorável que a entidade conseguiu consolidar nos últimos quatro anos e que as demais etapas do projeto de alívio financeiro estão sendo finalizadas e serão comunicadas em breve.