Os 27 fuzis T4 calibre 556 da marca Taurus, adquiridos pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) com recursos oriundos do Ministério Público Estadual (MPE), representam um avanço na qualidade e na capacidade operacional desta força especial da Polícia Judiciária Civil.
O delegado que comanda o GOE, Ramiro Mathias, lembra que há 20 anos não há investimento em armamentos na unidade. Apesar de uma equipe de 25 policiais civis, eles tem apenas 8 armas longas, mas de uma compra do início dos anos 2000.
“Essas armas fazem parte da renovação do Grupo de Operações Especiais, agora todo policial terá uma arma longa, que é a principal ao operador tático. Já reformulamos o estande de tiros, com apoio da Acadepol temos uma sala de instrução, conseguimos um tatame de 150 m² que posteriormente será utilizado em projetos sociais, temos uma sala de oficinas das armas. Nestes últimos dois anos realizamos cursos de Operações Táticas Especiais para os nossos policiais”, destacou o delegado Ramiro.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Mário Demerval, disse que junto ao titular do GOE procuraram o promotor Mauro Zaque da 11ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital, em 2018 para buscar recursos de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para comprar armamentos longos para a unidade.
“Em 2019 fechamos o TAC e conseguimos R$ 200 mil para a compra dos armamentos. Compramos direto com a fábrica e conseguimos um bom desconto. Era pra ser 13 fuzis e conseguimos 27 de excelente qualidade”, comentou Demerval.
O fuzil T4 é baseado na consagrada plataforma M4/M16, amplamente empregada pelas forças militares em todo mundo e principalmente pelos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por ser considerada uma arma extremamente confiável, leve, de fácil emprego e manutenção.