“Esse cenário inimaginável, no início do ano, decorre basicamente das atuais restrições ao consumo por conta do isolamento social que reduziu dramaticamente o fluxo de consumidores nas lojas”, diz o relatório do estudo da CNC, divulgado nesta segunda-feira, 6.
Além das medidas de isolamento social, atingem as vendas do varejo na Páscoa efeitos secundários, na economia, da pandemia do novo coronavírus, como “o dólar mais caro e a aversão ao crédito para consumo de produtos não essenciais”.
Para piorar, as perspectivas pioram com os “efeitos negativos que a covid-19 deverá provocar no mercado de trabalho e, consequentemente, na confiança dos consumidores quanto ao consumo não essencial, neste momento”.
Se confirmada, a queda nas vendas no período da Semana Santa será a primeira desde a recessão de 2014 a 2016. Houve quedas em 2015 (1,0%) e em 2016 (4,2%).