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Retração de 5% no PIB do Brasil em 2020

O Banco Mundial divulgou neste domingo (12) um relatório em que estima uma retração de 5% no PIB do Brasil em 2020. Já a previsão para o PIB do Brasil em 2021 e 2022 é de 1,5% e 2,3%, respectivamente. Essas estimativas estão no relatório “A economia nos tempos da Covid-19”, publicado neste domingo. As informações são da France Presse.

Ainda de acordo com o documento, o PIB da região da América Latina e Caribe deve encolher 4,6% neste ano – o cálculo não considera a Venezuela.

O documento prevê ainda que uma crise mergulhará todos os países da região em recessão – exceto a Guiana, que crescerá, e a República Dominicana, que permanecerá estável. A crise provocada pelos efeitos da pandemia da Covid-19 será seguida por uma recuperação com crescimento de 2,6% tanto em 2021 quanto em 2022.

O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martín Rama, disse neste domingo que as perspectivas para a região “não são boas” e que a situação econômica é bastante difícil.

“Os governos da América Latina e do Caribe enfrentam o enorme desafio de proteger vidas e ao mesmo tempo limitar o impacto das consequências econômicas”, afirmou. “Isso exigirá políticas coerentes e direcionadas em uma escala raramente vista antes.”

Martín Rama, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, diz que as perspectivas para a região “não são boas” e que é “pessimista” com o momento — Foto: Reprodução/Site do Banco Mundial

O relatório também aponta que o momento exige “respostas de políticas em diversas frentes para apoiar os mais vulneráveis, evitar uma crise financeira e proteger os empregos”.

Segundo o documento, os programas atuais de proteção e assistência social devem ser rapidamente ampliados. Para o Banco Mundial, isso é importante para ajudar os vulneráveis a enfrentar a perda de renda.

O documento aponta ainda que os governos também devem considerar apoiar as instituições do setor financeiro e as principais fontes de emprego.

O Banco Mundial lembra ainda que os países da região apresentam mais informalidade no mercado de trabalho e que, por isso, é “mais difícil que os sistemas de proteção social atinjam todas as famílias e se protejam todas as fontes de emprego”.

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