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Soja chega a R$ 103,00 em no porto de Rio Grande

Os referenciais para a formação dos preços no mercado brasileiro de soja continuam em direções oposta e se afastando, de acordo com a consultoria Safras. Com isso, a movimentação segue restrita. “No disponível, o comprador está bem abastecido após as recentes aquisições. A operações se concentram na venda futura e envolvendo pequenos lotes”, informa.

Nesta quarta-feira, 15, o dólar subiu bem e garantiu preços entre estáveis e mais altos. Em contrapartida, os contratos futuros voltaram a cair na Bolsa de Chicago, atingindo os menores patamares em quase um mês, o que limitou o interesse dos negociadores.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 97,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 97. No porto de Rio Grande, o preço ficou em R$ 103.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 92,50 para R$ 93,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 100 para R$ 101.

Mercado futuro

A soja fechou esta quarta-feira, 15, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, foi a terceira sessão seguida de perdas, com o contrato maio atingindo o menos patamar desde 18 de março.

“O mercado segue pressionado pelas perspectivas negativas para a demanda pela commodity americana, em meio à pandemia do coronavírus e seu impacto sobre a economia global. Dados negativos sobre a atividade econômica americana e a queda do petróleo reforçaram o cenário de perdas”, informa.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 5 centavos ou 0,59% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,42 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,51 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,43%.

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