A Secretaria Municipal de Saúde apresentou, nesta sexta-feira (24), um balanço das notificações de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti nos primeiros três meses deste ano. Conforme o relatório, foram registradas 1016 notificações de dengue, 12 de zika e 5 de chikungunya de janeiro a março de 2020.
No caso da dengue, o maior número de notificações foi no bairro Rio Verde, seguido por Jardim das Palmeiras, Veneza, Bandeirantes, Cidade Nova, Jaime Seiti Fujii, Tessele Junior, Primaveras, Alvorada e Parque das Araras. Praticamente todos os outros bairros da cidade também apresentam notificações, porém inferiores a 40 em cada um.
Neste ano, Lucas do Rio Verde já tem 364 casos confirmados de dengue, 03 de zika e 02 de chikungunya.
Em 2019, durante todo o ano foram registradas 516 notificações de dengue e 226 casos foram confirmados, 11 de chikungunya e 29 de zika vírus. Já em 2018, de janeiro a dezembro, foram registradas 129 notificações de dengue, 25 de chikungunya e 22 de zika vírus.
Conforme a Vigilância em Saúde, com a intensificação das chuvas e aumento nos focos de mosquitos, no início deste ano foi constatada elevação nos casos. “Diariamente são encontrados focos do mosquito em domicílios, terrenos baldios e diversos locais que acabam sendo utilizados como depósitos de lixo. Nos preocupa, pois muitos materiais acabam se tornando criadouros e são encontradas larvas e, nessa fase de criação, nem o bloqueio químico (com fumaça) consegue matar. Precisamos realmente da ajuda da população”, destacou a supervisora Lucinéia Rotili.
Neste ano, a prefeitura já realizou mutirão de orientações com os agentes na área urbana e no interior, mutirão de limpeza em toda cidade e segue com cronograma de coleta permanente em cada bairro. “As ações de combate ao Aedes aegypti em Lucas do Rio Verde têm sido constantes, são mutirões, palestras, capacitação dos agentes, atividades em conjunto com outras secretarias, orientações nas casas, entre outras. Mas a população tem que ter consciência e ficar atenta para eliminar os criadouros do mosquito”, comentou.
Muitas vezes a população não dá a devida importância a essas doenças, mas elas são graves, são sérias, principalmente em determinados grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes, pessoas que têm diabetes e hipertensão, associada a uma dengue pode agravar muito rapidamente e inclusive ter comprometimentos mais sérios, até mesmo evoluindo para óbito.
Mais informações sobre dengue, chikungunya e zika: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/combate-ao-aedes.