“Se nada muda (em relação às medidas de isolamento social) em São Paulo e Paraná (onde a montadora tem fábricas no Brasil), voltamos no dia 18 de maio. Mas não vejo nenhum problema em atrasar uma semana, para seguir todos os protocolos de segurança”, disse o executivo, em entrevista coletiva online a jornalistas.
Minutos antes, Di Si havia dito que a produção voltaria na segunda ou terceira semana de maio, sem dar uma data. Segundo ele, a fábrica de São Bernardo do Campo, que operava em três turnos, voltará em um turno. A de Curitiba, que estava em dois turnos, também voltará em turno.
Segundo ele, a empresa vai adotar diversas medidas de segurança, de olho na saúde dos funcionários, aproveitando os procedimentos já implementados pelas fábricas do grupo na China e na Alemanha, que já voltaram a produzir.
“Vamos começar bem devagar, com um turno por fábrica, e produzir de acordo com demanda, e é melhor não ter estoques muitos altos para não haver guerra de preços”, afirmou o executivo.
Ele afirmou também que a montadora vai “queimar” em três ou quatro meses o que seria investido em três anos. Di Si afirmou que os investimentos da empresa estão congelados e espera que o governo reveja os prazos dos marcos regulatórios do setor.
Di Si responde pelas fábricas da Volkswagen que produzem carros. A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou nesta quinta-feira que retomará a produção na próxima segunda-feira, 27.