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Futebol na Espanha

Apesar de rígidas restrições da quarentena seguirem vigorando em partes da Espanha por causa da pandemia do coronavírus, todos os clubes participantes do campeonato nacional poderão começar a realizar treinos em grupo a partir desta semana.

Cidades como Madri e Barcelona não foram autorizadas pelo governo federal a afrouxar as medidas de confinamento, como a maior parte do país, mas equipes como Real Madrid e Barcelona tiveram aval para começar a fazer esses trabalhos.

A liga disse aos clubes que, na segunda-feira, todos os jogadores podem começar a participar de treinos em pequenos grupos, independentemente da fase de isolamento em suas regiões. Os jogadores tinham apenas sido autorizados a treinar individualmente em toda a Espanha até agora.

O governo nacional vem gradualmente diminuindo as restrições de isolamento que foram adotados em meados de março por causa da pandemia, com diferentes níveis de região para região. Por isso, teoricamente, equipes de Madri e Barcelona não teriam permissão para iniciar os treinamentos em grupos se o governo não tivesse criado exceções.

Ficou definido que times de regiões com maiores restrições poderão fazer atividades com dez jogadores juntos, enquanto clubes em cidades com menos restrições estão liberados para usar até 14 atletas. As equipes nessas regiões também poderão usar até 50% de suas instalações. Os times restantes só poderão usar até 30% das instalações. Os árbitros também vão liberados a treinar em instalações esportivas.

Os clubes e jogadores precisam seguir diretrizes rígidas de segurança sanitária durante os treinamentos. Atletas, funcionários, membros das comissões e todos os demais envolvidos nas atividades devem ser testadas diariamente para a covid-19 – os exames realizados antes da retomada dos trabalhos apontou que cinco jogadores da primeira e segunda divisões deram positivo.

A liga quer retomar o campeonato em 12 de junho com jogos em estádios vazios – o torneio foi paralisado em 14 de março. Mais de 27 mil pessoas morreram de coronavírus na Espanha.

 

 

Por Estadão

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