Os mercados internacionais se mantêm de olho em dois pontos principais nesta segunda-feira, 11. Ambos relacionados à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, e que, desde o início das contaminações, tem provocado quedas nos principais índices do mercado financeiro mundial. O primeiro deles item é a tentativa de reabertura econômica, com afrouxamento em medidas de isolamento social, em países da Ásia, da Europa e nos Estados Unidos. Enquanto os comércios ficam fechados, os prejuízos das empresas são refletidos nas respectivas Bolsas.
O segundo aspecto que está no radar é a possibilidade de uma nova onda de infecções. Diferentemente do primeiro ponto, que impacta de maneira positiva os mercados, este último tem tom negativo. A China relatou 17 novos casos, sendo cinco em Wuhan, local onde a pandemia se originou. Há quase um mês não há mortes no país asiático em decorrência da doença.
Cenário local
A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, deve ser afetada em meio à espera de balanços importantes na semana, como o da Petrobrás. O destaque é a ata do Copom, na terça-feira, 12, após o corte inesperado de 0,75 ponto da Selic para 3% ao ano na quarta-feira O documento do Banco Central poderá indicar qual o espaço para quedas adicionais de juros e detalhar os riscos fiscais e seus impactos sobre o juro neutro.
Também serão divulgadas a pesquisa de serviços e vendas no varejo. Na política, apesar do Brasil já ter registrado mais de 11 mil mortes pela covid-19, até domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse que vai ampliar o rol de atividades essenciais autorizadas a funcionar a despeito das medidas de distanciamento social por causa da pandemia.
Confrontado por um popular em frente ao Palácio da Alvorada que afirmou que “a democracia pede sua renúncia ou impeachment”, o presidente respondeu que fica no comando do País até 1º de janeiro de 2027.