O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,47%, em 328,24 pontos. Na comparação semanal, porém, ele recuou 3,76%.
A melhor percepção sobre a retomada da atividade foi apoiada pelo fato de que o Instituto de Controle de Doenças Robert Koch ter informado que a taxa de transmissão do coronavírus seguiu baixa, após a flexibilização inicial das medidas de confinamento
Na agenda de indicadores, por outro lado, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha recuou 2,2% no primeiro trimestre ante o anterior, a maior queda em 11 anos, com baixa de 2,3% na comparação anual. Na zona do euro, o PIB caiu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 ante os três meses anteriores, com contração anual de 3,2%.
A Oxford Economics alerta que a contração econômica será ainda maior na zona do euro no segundo trimestre, diante das restrições para conter a disseminação da covid-19. A Eurasia, por sua vez, comenta que a oposição de alguns países da União Europeia sobre medidas de ajuda pode levar a uma redução no pacote e a atrasos na implementação no momento adequado do “estímulo fiscal muito necessário da UE”.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,01%, em 5.799,77 pontos, mas recuou 2,29% na comparação semanal.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,24%, a 10.465,17 pontos, com baixa semanal de 4,03%. Continental avançou 4,04%, mas Deutsche Bank caiu 1,80%
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,11%, para 4.277,63 pontos, mas cedeu 5,98% na semana. BNP Paribas subiu 1,18%, mas Carrefour caiu 0,31%.
Em Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,09%, a 16.852,35 pontos, e registrou baixa de 3,37% na semana.
Na Bolsa de Madri, o IBEX-35 caiu 1,08%, a 6.474,90 pontos, com recuo semanal de 4.54%. Em Lisboa, o índice PSI-20 registrou ganho de 0,94%, a 3.995,72 pontos, mas caiu 5,73% na comparação semanal.