O número oficial de casos confirmados da covid-19 passou de 125 218 para 135.106, sendo 9.888 novos casos registrados entre ontem e hoje. Considerando essa atualização, o País ultrapassou a Turquia em número de casos, que, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins, contabilizava até as 19h20 desta quinta 133.721 casos confirmados da doença, na posição de 8º país do mundo com mais casos confirmados.
São Paulo segue como o Estado mais afetado pela doença, com 39 928 casos confirmados e 3.206 óbitos. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (14.156 casos, 1.394 óbitos), Ceará (13.888 casos, 903 óbitos), Pernambuco (10.824 casos, 845 mortes) e Amazonas (10 099 casos, 806 óbitos).
Autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertam que as medidas de isolamento social são a melhor forma de evitar a propagação rápida da covid-19 e o colapso do sistema hospitalar. No Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico da doença deve ser atingido entre maio e julho e, enquanto o número de mortos pela doença no País vem numa crescente, o presidente Jair Bolsonaro tem adotado um discurso de flexibilização das medidas restritivas.
Nesta quinta-feira, 7, Bolsonaro se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e, acompanhado de ministros e empresários, fez pressão para que as medidas restritivas nos Estados sejam amenizadas. Ele anunciou que assinaria um decreto para ampliar a quantidade de atividades essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.
A ampliação da lista de serviços e atividades considerados essenciais foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira, 7, e já está em vigor. Além da construção civil, que Bolsonaro havia anunciado mais cedo, o texto inclui na lista de atividades essenciais atividades industriais, obedecidas as determinações do Ministério da Saúde?; indústrias químicas e petroquímicas de matérias primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; e produção, transporte e distribuição de gás natural?.