Conmebol retoma rotina e define que saúde é prioridade para retomar torneios

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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) retomou nesta segunda-feira o trabalho na sede presencial em Luque, no Paraguai. Após dispensar os funcionários para o trabalho de home office durante o momento mais agudo da pandemia do novo coronavírus, a entidade retomou o expediente normal e terá como objetivo principal planejar o retorno da disputa da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, fez a ressalva que apesar do interesse de propiciar a volta do futebol, a saúde pública está em primeiro lugar. “Estamos trabalhando fortemente em conjunto com todos os países porque nossa única obsessão é que a bola siga rolando. Com a ordem de prioridades: primeiro a saúde e depois a competição”, disse.

Na sede da Conmebol, os funcionários voltaram ao trabalho cercado de cuidados com o distanciamento social e a utilização de máscaras. Os torneios organizados pela entidade estão paralisados desde o começo de março e ainda não têm data para serem retomados. A pandemia mexeu até mesmo com a realização das Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Os primeiros jogos seriam disputados no final de março e agora foram remarcados para setembro.

Segundo o presidente da entidade, a Conmebol tem o compromisso de retomar todos os torneios e não há risco de encerramento antecipado de nenhuma das disputadas. “Quero deixar a mensagem: que nós temos esse compromisso e vão ser disputados ambos os campeonatos e serão encerrados (no campo). Cuidem-se, pois o mais importante é que, quando voltarmos, estejamos todos juntos”, disse Domínguez.

Neste mês, a Conmebol lançou uma guia de sugestões de cuidados médicos para quando as competições de clubes forem retomadas. Os jogadores vão precisar fazer uma série de exames da covid-19 e estão proibidos de cuspir ou assoar o nariz no campo e no banco de reservas. Está vetado também beijar a bola. O uso de garrafas d’água para a hidratação precisará ser individualizada.

Fonte: Estadão