O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou em 45,9% em março, ante 45,6% em fevereiro, informou nesta quinta-feira, 28, o Banco Central, por meio da nota detalhada sobre crédito de abril. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 27,1% em março, ante 26,9% em fevereiro.
O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
Em função da metodologia utilizada, os números de endividamento sempre são divulgados com um mês de defasagem. Assim, os dados desta quinta têm como referência o mês de março, quando se intensificou os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia.
Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 20,6% em março, ante 20,2% em fevereiro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 18,2% em março, ante 17,9% em fevereiro.
Fonte: Estadão