“O Enem, tô conversando com Weintraub, né? Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado este ano”, afirmou o presidente nesta manhã ao deixar o Palácio da Alvorada.
Entidades civis, além de parlamentares, têm se pronunciado pelo adiamento da prova. O argumento principal é a falta de acesso dos alunos ao ambiente escolar por causa do novo coronavírus. Estudantes de classes mais baixas seriam os mais prejudicados por muitas vezes não terem acesso a aulas online, como muitos colégios particulares adotaram.
Em abril, uma decisão da Justiça Federal de São Paulo determinou que o Ministério da Educação mudasse o calendário do exame em razão das restrições impostas pela pandemia da covid-19. Weintraub, contudo, tem resistido e não admite mudanças no calendário de aplicação das provas.