“O surto desencadeou decisões significativas de governos e entidades do setor privado, que somadas ao impacto potencial do surto, aumentaram o grau de incerteza para os agentes econômicos e podem gerar impactos que afetarão os exercícios futuros. Agora sabemos que o impacto na atividade do esporte, em especial na economia do futebol, é mais longo e severo do que imaginado em março”, afirmou.
O Flamengo aponta, ainda, que não consegue prever quando a crise chegará ao fim. Mas assegurou que tem agido para minimizar os seus efeitos. A diretoria fez demissões e adotou a redução salarial de seus funcionários.
“O que indicava uma limitação de público e o risco de uma eventual paralisação de dois meses, com retorno gradativo, não se confirmou. As incertezas e ações governamentais, indicam um aprofundamento deste cenário, não sendo possível indicar com precisão o fim da crise. Contudo, a diretoria tem implementado medidas emergenciais, reavaliadas continuamente, com ênfase a preservação da saúde física e econômica da comunidade do Flamengo”, disse.
Um dos clubes que já indicou o desejo de retomar as atividades, inclusive tendo testado o elenco e demais funcionários, o Flamengo reiterou que estará pronto para fazê-lo quando existir condições sanitárias para isso. “O segundo ponto prioritário é a preparação para quando o retorno for possível isto acontecer rapidamente e com toda a segurança necessária”, concluiu.
NÚMEROS DO BALANÇO – Em seu resultado do primeiro trimestre, o Flamengo indicou receita de R$ 256,7 milhões e superávit de R$ 53,9 milhões. O clube também aponta gasto de R$ 95,219 milhões na contratação de Gabriel junto à Inter de Milão, com um total de R$ 176 milhões investidos em jogadores entre janeiro e março.