A pasta pretende leiloar todos os terminais que ainda estão sob responsabilidade da Infraero. Nesta segunda, o ministro citou 43 aeroportos.
O número final da 7ª rodada ainda está sendo fechado, já que há possibilidade de alguns aeroportos pequenos serem assumidos pelos Estados. Já a 6ª rodada deve contar com 22 aeroportos, com previsão de o leilão ser realizado em março de 2021, disse Freitas nesta segunda.
Para o ministro, o sucesso esperado se deve a “ousadia” de o ministério manter os leilões e se tornar um “vendedor” de aeroportos quase que “exclusivo” no mundo. O ministro reconheceu que o momento é difícil para aviação, mas destacou que protocolos de segurança estão sendo implantados e que aos poucos o movimento vai ser retomado. Segundo ele, a confiança “não é desarrazoada”, mas nasce das conversas com investidores.
Freitas também confirmou que o governo não vai mais exigir do operador aeroportuário a participação no capital social da concessionária para as próximas transferências. Isso, para ele, é outro fator atrativo dos próximos leilões. Em entrevista recente ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, afirmou que a mudança estava em estudo.
Como mostrou o Broadcast, em razão da crise, é esperado que os leilões atraiam fundos, como de pensão e de private equity. Nesse cenário, o operador da concessão pode entrar através de uma contratação, sem precisar participar com capital. “Isso já está repercutindo bem no mercado”, disse Freitas.
Além de comentar sobre a 6ª rodada, o ministro afirmou que os aeroportos previstos para serem leiloados na 7ª rodada são muito atrativos. A última rodada de concessões, prevista para ocorrer até o fim de 2022, tem na carteira aeroportos como os de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).