A mudança é uma das várias que ocorrem na pasta depois da saída de Moro do governo. O ex-juiz da Lava Jato deixou o cargo de ministro acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal, o que o presidente nega. Agora, a PF está sob o comando do delegado Rolando de Souza, nomeado diretor-geral da corporação semana passada, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes barrou o nome de Alexandre Ramagem – amigo da família Bolsonaro e atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) – para o posto. Assim que assumiu a PF, Rolando de Souza mudou os titulares de algumas superintendências, incluindo a do Estado do Rio de Janeiro.
O Diário Oficial de hoje publica ainda outras mudanças na PF, assinadas pelo ministro da Justiça, André Mendonça. Houve troca em três diretorias da instituição: Diretoria de Gestão de Pessoal, com a exoneração de Delano Cerqueira Bunn e a nomeação de Cecília Silva Franco; Diretoria de Administração e Logística Policial, com a saída de Roberval Ré Vicalvi e a entrada de André Viana Andrade; e a Diretoria Técnico-Científica, com a exoneração de Fabio Augusto da Silva Salvador e a nomeação de Alan de Oliveira Lopes.